Lisboa 18 janeiro 2021
Caros Escuteiros
Ao iniciar um novo ano, fazemos planos, retomamos projetos, acima de tudo renovamos a esperança de um ano melhor, neste ano todos os desejos eram ainda mais fortes e justificados pelo sofrimento que a pandemia da doença COVID-19 provocou.
Mas o número de novos infetados aumentou significativamente, tendo em conta esta evolução da situação epidemiológica no país, Sua Excelência o Presidente da República renovou, no passado dia 15 de janeiro, o estado de emergência, levando o Conselho de Ministros a aprovar o decreto que regulamenta as medidas a adotar para todo o território nacional continental, com o objetivo de limitar a propagação da pandemia e proteger a saúde pública, assegurando as cadeias de abastecimento de bens e serviços essenciais, sendo algumas dessas regras:
Lembramos mais uma vez que, todas estas regras serão apenas um contributo, mas o verdadeiro combate ao contágio, depende do comportamento individual, com atitude preventiva que proteja a sua saúde e da comunidade em que estamos inseridos, como Escuteiros Adultos, devemos ser cumpridores e motivadores de gestos preventivos nas nossas comunidades, para que o combate tenha o sucesso desejado.
A FNA tem retomado gradualmente as suas atividades, as mesmas devem ser mantidas e incrementadas ao nível de núcleo, para isso as regras agora impostas abrem uma exceção para o voluntariado, mantendo o nosso estado de “Alerta” sempre presente, no estreito cumprimento das regras recomendadas pela DGS, levando com o nosso ideal escutista um contributo para o bem-estar dos associados, seus familiares e das comunidades de que somos parte, mostrando ser merecedores da confiança em nós depositada, que muitas vezes desconhecemos.
Voluntariado
Importa dizer que não devemos recorrer às exceções sem qualquer propósito ou mais valia, pois o estado de saúde pública é preocupante e da responsabilidade de todos, perante a atual situação, nem todos os elementos da FNA podem ou devem exercer a sua vontade de voluntariado, devendo avaliar as suas vulnerabilidades e riscos perante esta pandemia, (pela idade ou alguma doença que os inclua nos grupos de risco) estes devem abster-se de participar, mas aos restantes lembramos que a situação exige que estejamos alerta, são neste momento cerca de 150 000 infetados obrigados a estar em confinamento, (em alguns casos famílias inteiras) a necessitarem de apoio para que os bens essenciais lhes cheguem a casa, vamos fazer uso da exceção para o voluntariado, vamos ao encontro da comunidade que nos rodeia dando esse apoio, procurando junto das autarquias a informação e apoio para estas e outras missões.
No cumprimento destas missões de voluntariado importa lembrar que devem tomar todas as medidas de proteção como; Uso de máscara, evitar o contacto físico, mantendo uma distância de pelo menos dois metros em especial ao falar com outros, lavar as mãos com água e sabão tantas vezes quanto possível, sempre que toquem em superfícies não desinfetadas, para ações de mais proximidade usar equipamento adicional de proteção, ter os cuidados recomendados na sua remoção e promover a desinfeção.
As ações de cada um são o contributo para o bem coletivo, não deixe na mão dos outros a sua parte do sucesso na luta contra esta doença.
O Departamento Nacional de Prevenção e Saúde da FNA, mantem atenção especial ao evoluir da situação no âmbito da prevenção de contágio da COVID 19, mantendo como prioridade a saúde e segurança dos associados, seus familiares e comunidade a que pertencem.
Departamento Nacional de Prevenção e Saúde
Jorge Carvalho